(306 palavras) Vladimir Mayakovsky é um destacado poeta futurista soviético que levanta temas agudamente sociais em seus poemas e poemas. Os jovens amam seu trabalho por coragem, dureza e honestidade. Entre os mais populares e amados pelos leitores das obras de Mayakovsky, destacam-se: o poema "Nuvem de calça", "Boa atitude em relação aos cavalos", "Nate!", "Lilichka", "Poemas sobre o passaporte soviético" e assim por diante. Meu poema favorito é "Apaixonado".
Este é um poema satírico sobre funcionários de instituições estatais que sempre “sentam” em algum lugar e de tal maneira que às vezes eles até precisam se separar para acompanhar todos os lugares. A razão para escrever um poema tão irônico foi a burocracia pós-revolucionária soviética, elevada ao absoluto na época. Foi nesse fenômeno em 1922 que Vladimir Mayakovsky dedicou sua criação.
O herói lírico reclama da papelada interminável que envolve os funcionários das instituições e não tem tempo suficiente para prestar os serviços pelos quais as pessoas comuns frequentam essas mesmas instituições. Reuniões constantes sobre as perguntas mais estúpidas esgotam moralmente o herói lírico e "correr" do primeiro ao sétimo andar e vice-versa o esgota fisicamente. O poema tem muitas palavras e expressões que expõem suas entradas e saídas satíricas, por exemplo, “conhecendo A-ser-que-você-e-e-e-e-mesmo-ze-coma”, “eu tenho andado desde a época de Onon”, “até a cintura aqui e o resto lá ”e outros. A desesperança de uma pessoa que precisa prestar um serviço específico, e que corre de um escritório para outro, a fim de reunir pelo menos um funcionário em uma reunião, é muito bem transmitida aos leitores com a ajuda de palavras como "declarar", "sentar", "sair por aí" , "A luz não é agradável", "Eu subo" e assim por diante. O mais irônico é que é preciso muito esforço para tratar de algo completamente insignificante que pode ser concluído em alguns minutos. Tal paradoxo e absurdo levam o pobre homem a uma frustração ainda maior, porque o assunto de que ele poderia passar meia hora em força o leva o dia inteiro: "Eu subo novamente, olhando a noite".
Concluindo, gostaria de dizer que já se passaram quase cem anos desde a redação deste poema, e o tema levantado ainda é relevante hoje. Isso é engraçado e triste ao mesmo tempo.